foto: Wilton de Sousa Júnior - Estadão
Neste momento delicado por que passa o governo Dilma,
as forças políticas e sindicais de esquerda
deveriam ir às ruas para deixar claro seu apoio
à presidenta e não o contrário.
A quem será que interessa essa greve geral?
Tentar parar o país numa hora dessa não me parece muito sensato.
Com a poeira levantada pelo movimento dos coxinhas ainda no ar e a extrema-direita clamando por um golpe, parar o país em nome de reivindicações genéricas é jogar gasolina na fogueira da ingovernabilidade.
Podem apostar que as paralisações de hoje, repercutidas a exaustão pela mídia, só vão corroborar a imagem de uma Dilma acuada e jogar mais para baixo seu nome nas pesquisas.
Aí me vem a dúvida: a quem interessa, dentro das esquerdas, o desgaste contínuo da presidenta?
Se considerarmos que falta apenas um anos para as eleições, dá pra levantar a hipótese de que alguma indisposição no intestino do poder possa ter azedado as relações de Dilma com seu partido - não devemos esquecer que ela é uma espécie de estranha no ninho do PT, já que foi criada no PDT - ou com boa parcela de sua base aliada. E que exista um movimento para inviabilizar seu nome como opção em 2014.
Nisso tudo, o sumiço de Lula seria sintomático.
Nisso tudo, o sumiço de Lula seria sintomático.
Seja lá porque for, acho que fritar a Dilma agora, jogando trabalhadores nas ruas em meio a uma crise geral de insatisfação popular é, como diria o caipira, bastante arriscoso.
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