terça-feira, 19 de outubro de 2010

Revolução fantástica




        Finalmente as empresas de tecnologia acertaram a mão, e o iPad deve significar a maior revolução na forma de se ler livros e textos desde os idos de 1400, quando um meu chará - o alemãoaJohann Gutemberg - inventou a impressão tipográfica.
        Ainda em 1985, quando trabalhava eu na nascente Folha Informática - o caderno de tecnologia da Bolha de S. Paulo - já se previa que uma estrovenga dessa fosse ser criada. E a gente que estava ali, vivendo os avanços tecnológicos no dia-a-dia, achava que seria coisa de cinco ou seis anos.
        Erramos por mais de duas décadas.  
        Pois bem! Outro dia tive contato com o tal do Ipad e fiquei assustado. Finalmente, depois de dezenas de tentativas frustradas ao longo destes 25 anos, chegou-se a um formato adequado. O treco realmente funciona. E com o iPad se tem, mesmo, a impressão de estar lendo um livro no papel, e com centenas de vantagens.
       O bichinho é levíssimo e super prático de carregar.
       Se conecta a internet, o que torna suas possibilidades de leitura praticamente infinitas. É, assim, como se ir para as férias numa praia deserta  carregando, praticamente, uma biblioteca inteira debaixo do braço.
       É muito prático, porque, ao toque do dedo na tela, as páginas fluem como se você estivesse folheando um livro impresso. E vai por aí: 
        Não suja - se sujar, lava-se, que o dito cujo é de plástico - é fininho e tem o formato dum livro médio, o que ocupa pouco espaço. Sem contar que o iPad tem todas as funções dum microcomputador comum. 
       Conclusão: o livro impresso está, agora sim, com os dias contados. E o processo deve ser muito rápido. 
        Isso vai poupar milhões de árvores, falir algumas fábricas e revendas de papel, fechar centenas de gráficas, e causar desemprego. Sem falar na pirataria dos títulos que deve se tornar endêmica, como acontece hoje com os CDs.
        Mas é o caminho, já que vai derrubar - e muito - o preço dos livros para o leitor.  
        Enfim, a praticidade e a comodidade do iPad são imensas e incontestáveis.
        Viva a modernidade!
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2 comentários:

  1. A introdução da iluminação elétrica causou o desemprego de milhares de acendedores de lampião, o ônibus desempregou motorneiros de bonde.
    Paciência, o tempo não para.
    Agora vamos esperar o livro eletrônico se tornar acessível como um livro de papel.

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  2. É isso aí,caro Wolff.
    Em muito pouco tempo o livro de papel será apenas uma lembrança na cabeça dos mais velhos, como é hoje o telégrafo, o linotipo ou a máquina de escrever.

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