
Ainda em 1985, quando trabalhava eu na nascente Folha Informática - o caderno de tecnologia da Bolha de S. Paulo - já se previa que uma estrovenga dessa fosse ser criada. E a gente que estava ali, vivendo os avanços tecnológicos no dia-a-dia, achava que seria coisa de cinco ou seis anos.
Erramos por mais de duas décadas.
Pois bem! Outro dia tive contato com o tal do Ipad e fiquei assustado. Finalmente, depois de dezenas de tentativas frustradas ao longo destes 25 anos, chegou-se a um formato adequado. O treco realmente funciona. E com o iPad se tem, mesmo, a impressão de estar lendo um livro no papel, e com centenas de vantagens.
O bichinho é levíssimo e super prático de carregar.
Se conecta a internet, o que torna suas possibilidades de leitura praticamente infinitas. É, assim, como se ir para as férias numa praia deserta carregando, praticamente, uma biblioteca inteira debaixo do braço.
É muito prático, porque, ao toque do dedo na tela, as páginas fluem como se você estivesse folheando um livro impresso. E vai por aí:
Não suja - se sujar, lava-se, que o dito cujo é de plástico - é fininho e tem o formato dum livro médio, o que ocupa pouco espaço. Sem contar que o iPad tem todas as funções dum microcomputador comum.
Conclusão: o livro impresso está, agora sim, com os dias contados. E o processo deve ser muito rápido.
Isso vai poupar milhões de árvores, falir algumas fábricas e revendas de papel, fechar centenas de gráficas, e causar desemprego. Sem falar na pirataria dos títulos que deve se tornar endêmica, como acontece hoje com os CDs.
Mas é o caminho, já que vai derrubar - e muito - o preço dos livros para o leitor.
Enfim, a praticidade e a comodidade do iPad são imensas e incontestáveis.
Viva a modernidade!
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A introdução da iluminação elétrica causou o desemprego de milhares de acendedores de lampião, o ônibus desempregou motorneiros de bonde.
ResponderExcluirPaciência, o tempo não para.
Agora vamos esperar o livro eletrônico se tornar acessível como um livro de papel.
É isso aí,caro Wolff.
ResponderExcluirEm muito pouco tempo o livro de papel será apenas uma lembrança na cabeça dos mais velhos, como é hoje o telégrafo, o linotipo ou a máquina de escrever.