Dilma em Nova Iorque no início de 2010.
Tem chovido e-mails com ataques virulentos ao passado de Dilma Rousseff na minha caixa de mensagens. Na maioria deles, a candidata aparece como uma perigosa guerrilheira que matou gente, assaltou bancos, sequestrou embaixadores e participou do roubo à casa de Anna Gimel Benchimol Capriglione, a amante de Adhemar de Barros, no Rio de Janeiro.Em vários destes e-mails, há uma pergunta idiota: Se a Dilma, assim como o Gabeira, não pode entrar nos Estados Unidos por conta do sequestro de Charles Elbrick, quem irá representar o Brasil quando o nosso presidente for convocado a discursar na ONU?
Em primeiro lugar a candidata nunca participou de sequestros, muito menos do embaixador ianque. A ação foi feita pelo pessoal da Dissidência Comunista da Guanabara - que assumiu o nome Movimento Revolucionário 8 de Outubro durante o episódio - mais a turma da Ação Libertadora Nacional. E a Dilma pertencia, na época, ao Comando de Libertação Nacional - o Colina - de Belo Horizonte.
Segundo, durante sua militância Dilma jamais pegou em armas. É só ler Pedro e os Lobos pra ver que o nome dela não aparece em nenhuma das ações violentas acontecidas no período.
E, mesmo se tivesse pego, ela teria livre acesso à sede da ONU, uma vez que lá é um território internacional e até Fidel Castro e Che Guevara - dois notórios arqui-inimigos dos EUA - já discursaram por lá.
Tanto a candidata pode ir aos Estados Unidos livremente que, no início do ano a Bolha de S. Paulo a entrevistou em Nova Iorque como prova a imagem que abre esta postagem.
O que conforta é saber que tanta baboseira espalhada pela Net não abala a candidatura do PT, e o Data Bolha já aponta a Dilma apenas a dois pontos de levar presidência no primeiro turno, considerado os votos válidos.
É o bom senso do povaréu se impondo às mentiras da direita ressentida.
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