terça-feira, 24 de agosto de 2010

Democracia Direta Já


         Na Grécia Antiga o cidadão ia pra rua defender seus projetos e votar os projetos dos outros. Essa democracia, a do braço levantado em praça pública, se chamava Direta.
         Com o aumento das populações e a sofisticação dos regimes democráticos o sujeito passou a escolher um outro sujeito para representá lo. Essa democracia, a do representante apertando botões nos plenários da vida, tem o nome de Indireta.
         Agora, que a internet já frequenta a maioria dos lares brasileiros, está até nos celulares, e caminha para chegar aos aparelhos de TV, será que não é hora de voltarmos a democracia direta? 
         E assim, ao invés de escolhermos mulheres peras, maguilas ou tiriricas pra serem nossos representantes no Congresso, nas assembléias e nas câmaras municipais, receberíamos as propostas alheias e enviaríamos as nossas pelo computador. Depois de tudo analisado e discutido em fóruns virtuais, aprovaríamos ou rejeitaríamos os projetos com um clique do mouse.
         Seria o fim dos oportunistas, dos ladrões contumazes e dos traidores do povo.
         Está aí uma bandeira legal de ser levantada: 

DEMOCRACIA DIRETA JÁ!

3 comentários:

  1. Oi João,

    Lindo adorei, vou encampar.

    DEMOCRACIA DIRETA JÁ!

    Abraços

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  2. "Uma bandeira legal de ser levantada" que deve começar por um sistema educacional voltado a nossa população carente, que atenda a todos os excluídos; que promova a inclusão digital de todos os brasileiros que não tem acesso, sequer noção desse mundo virtual. Quando tivermos essa sociedade atuante, poderemos consolidar essa "democracia direta", muito mais direta que a "democracia escravista" do ateniense Péricles, na qual eram somente considerados cidadãos os homens que fossem filhos de outros homens detentores do mesmo estatuto, excluídos os comerciantes, artesãos, mulheres, escravos e estrangeiros.

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  3. Concordo plenamente com a Democracia Direta. O avanço tecnológico dos dias atuais já não nos obriga a ter que financiar essa corja política que parasita o país. A sociedade tem condições de decidir através do voto eletrônico todas as questões do país. Inclusive as decisões do STF e do palácio do planalto. Os três poderes custam muito caro ao contribuinte. E, além disso, não representam de verdade o interesse da maioria. Por fim, sem Deputados, Senadores, Juízes, Secretários, Acessores, Presidentes, Governadores, essa roubalheira toda acabaria.

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